Partindo do pressuposto de que ideologia é um instrumento de dominação, ou seja, a maneira pela qual a classe dominante de uma sociedade faz com que as ideias, próprias dela, apareçam como válidas para a sociedade inteira, sem fazer distinção de outros fatores sócio-culturais, o filme a Onda nos desperta para a questão de como um discurso pode inflamar e repercutir no comportamento de todo um grupo.
A conjectura política atual do país passa por linha tênue, entre discursos nostálgicos dos tempos da ditadura por parte de governantes, atravessando toda a sociedade.
Nos faltam dados para apontar, mas notícias recentes demonstram um aumento no número de casos de violência e tortura contra a mulher, o negro, o homossexual e o pobre, parecem corroborar a tese da película cinematográfica.
Ao defender um discurso racista e preconceituoso, governantes "autorizam veladamente" os indivíduos que com eles se identificam a praticar os mesmos atos na rua, no dia a dia.
Contudo, nosso presidente insiste em acreditar que os outros manipulam com a ideologia, menos o seu discurso. Este a única verdade. Vide falas alienadas proferidas na última reunião da ONU.
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