Pular para o conteúdo principal

Estudo do Inconsciente

 Inconsciente: Perspectivas Filosóficas e Psicanalíticas O estudo do inconsciente tem sido uma das áreas mais fascinantes e complexas da filosofia e da psicologia. Desde os tempos antigos, filósofos têm contemplado a natureza oculta da mente humana, enquanto a psicanálise, especialmente através dos trabalhos de Sigmund Freud e outros psicanalistas contemporâneos, tem lançado luz sobre as camadas profundas da psique humana.  Este breve texto visa explorar essas perspectivas, desde os fundamentos filosóficos até as contribuições contemporâneas da psicanálise, incluindo importantes figuras brasileiras nesse campo. Filosofia e o Inconsciente A investigação filosófica sobre o inconsciente remonta aos tempos antigos, com Platão sugerindo a existência de uma alma dividida em camadas, algumas das quais permanecem inacessíveis à consciência. Aristóteles, por sua vez, discutiu o papel dos sonhos como reveladores de desejos e preocupações ocultas.  No entanto, foi com a ascensão da psicanálise qu

Fundamentos Psicanalíticos: Teoria, Técnica e Clínica

O propósito deste livro -- Fundamentos Psicanalíticos: Teoria, Técnica e Clínica - Uma Abordagem Didática, é o de sintetizar os princípios fundamentais do método psicanalítico – teoria, psicopatologia, técnica e prática clínica – com uma abordagem didática sem, no entanto, perder uma necessária simplicidade e acessibilidade. 

Consultar versão PDF para estudo.

Errata: Na página 456, o autor faz referência equivocadamente a uma poesia de Cyro Martins. O texto é de autoria de Clara Feldman, sob o título “Convite”, publicado originariamente em 1983 na obra Construindo a Relação de Ajuda.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Vocabulário da Psicanálise - Laplanche e Pontalis

O dicionário, glossário, ou melhor, Vocabulário da Psicanálise, de Jean Laplanche e Jean-Bertrand Lefebvre Pontalis, é referência para consultar de termos e vocábulos da clínica psicanalítica . "Na medida em que a psicanálise renovou a compreensão da maioria dos fenômenos psicológicos e psicopatológicos, mesmo a do homem em geral, seria possível, num manual alfabético que se propusesse abarcar o conjunto das atribuições psicanalíticas, tratar no apenas da libido e da transferência, mas do amor e do sonho, da delinquência ou do surrealismo.  A nossa intenção foi completamente diferente: preferimos deliberadamente analisar o aparelho nocional da psicanálise, isto é, o conjunto dos conceitos por ela progressivamente elaborados para traduzir as suas descobertas. Este Vocabulário visa, não a tudo o que a psicanálise pretende explicar, mas antes àquilo de que ela se serve para explicar". -- Laplanche e Pontalis Consulte o PDF para estudos .

Psicologia das massas e análise do Eu (1921)

 O texto "Psicologia das Massas e Análise do Eu" de Sigmund Freud, escrito logo após a Primeira Guerra Mundial, explora os fenômenos psicológicos que ocorrem quando indivíduos se agrupam em massa. Freud analisa como a identidade individual se dissolve em favor de uma identidade coletiva, destacando a influência de líderes carismáticos, ideologias e instituições sociais na formação e manipulação das massas. No contexto do texto, tanto o exército quanto a igreja são instituições que exercem um poder significativo sobre as massas. O exército representa uma forma de organização hierárquica e disciplinada, onde a individualidade é suprimida em prol do propósito coletivo, moldando comportamentos e valores em direção aos objetivos militares. Por outro lado, a igreja exerce influência através da religião, explorando aspectos emocionais e espirituais para unir e controlar as massas. Esses temas encontram ressonância em regimes de extrema direita, como o governo de Jair Bolsonaro no Br

O desejo de analista", de Bruce Fink

 O capítulo "O desejo de analista" de Bruce Fink, presente em seu livro "Introdução clínica à psicanálise lacaniana", aborda um dos conceitos fundamentais da psicanálise lacaniana: o desejo do analista. Fink argumenta que, ao contrário do que se pode pensar, o desejo do analista não é algo que pode ser completamente controlado ou eliminado. Na verdade, o desejo é parte integrante do processo analítico e pode ser usado de forma produtiva para ajudar o paciente a alcançar uma compreensão mais profunda de seus problemas. O autor destaca que o desejo do analista não é o desejo sexual, como muitos podem imaginar, mas sim o desejo de saber e de entender o paciente. Ele enfatiza que o analista precisa estar disposto a se envolver emocionalmente com o paciente, sem deixar que suas próprias questões pessoais interfiram na análise. Fink destaca a importância de o analista ter uma relação "neutra benevolente" com o paciente, em que ele não busca satisfazer suas própr